Foto: Divulgação/Palácio do Planalto/Alan Santos/PR
Joe Biden e Donald Trump foram confirmados como candidatos à Presidência dos Estados Unidos nas prévias eleitorais da terça-feira (12). Eles conseguiram o número necessário de delegados de cada partido para serem os indicados de seus partidos.
O atual presidente precisava de somar 1.968 delegados para garantir a indicação Democrata. Ele ultrapassou o número ainda no início da apuração dos resultados da disputa primária na Geórgia. No mesmo momento também estavam chegando os resultados do Mississippi, do Estado de Washington, das Ilhas Marianas do Norte e dos democratas que moram em outros países. Após a confirmação de seu nome, Biden se pronunciou.
"Os eleitores agora têm uma escolha a fazer sobre o futuro deste país. Vamos nos levantar e defender nossa democracia ou deixar que outros a destruam? Vamos restaurar o direito de escolha e proteger nossas liberdades ou deixar que os extremistas as tirem?", disse ele.
Já o ex-presidente Trump chegou aos seus 1.215 delegados necessários para garantir a indicação Republicana com quatro estados, entre eles, a Geórgia, onde ele enfrenta acusações criminais. Com a desistência de Nikki Haley, o ex-presidente não tinha rivais dentro do partido Republicano.
Após o resultado, Trump disse, em um vídeo nas mídias sociais, que não havia tempo para comemorar e chamou Biden de "o pior" presidente da história dos EUA. "Vamos fechar nossas fronteiras. Vamos fazer coisas como ninguém jamais viu antes. E vamos fazer com que a economia de nosso país seja a melhor do mundo", afirmou.
As eleições, que acontecem em novembro, serão uma revanche da última disputa presidencial norte-americana, de 2020. Além disso, vai ser, desde 1912, a primeira vez que dois presidentes se enfrentam em uma eleição nos Estados Unidos.