Após o senador e líder do governo Jaques Wagner (PT) descartar a ida de Gleisi Hoffmann e Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça, o nome de um baiano cresceu na disputa. A pasta ficará vaga após o ministro Flávio Dino migrar para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em conversa com a Folha de São Paulo, o petista descartou a nomeação de Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann para ocupar a titularidade da pasta.
Ao jornal, o senador sinalizou que o presidente Lula (PT) ainda não decidiu quem vai indicar. "Eu posso dizer quem eu conheço que não será [ministro]: nem o Lewandowski, nem o Jaques Wagner, nem a Gleisi", disse o senador nesta quarta-feira (13).
No entanto, Wagner já teria sinalizado a preferência pelo nome do secretário especial para assuntos jurídicos da Presidência, Wellington César Lima e Silva, como um dos principais favoritos na corrida. Baiano de Salvador, Wellington despacha diretamente com Lula. Segundo aliados, ele conquistou a confiança do presidente ao longo do primeiro ano de governo.
Em março de 2016, em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), Wellington chegou a assumir o Ministério da Justiça por alguns dias. Mas, como era membro do Ministério Público da Bahia quando foi nomeado, teve que renunciar após o STF declarar inconstitucional um procurador exercer cargo no Executivo sem abrir mão da carreira.
Atualmente ele está desimpedido para assumir a pasta, por ter se aposentado do MP-BA.