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Após uma reunião na manhã da sexta-feira (27) entre advogados do Banco do Brasill, representantes dos ministérios de Direitos Humanos e Igualdade Racial, historiadores e procuradores do Ministério Público Federal (MPF), ficou acordado que o banco terá 15 dias para se manifestar sobre o reconhecimento de participação no na escravidão. As informações são do jornal Estadão.
De acordo com o jornal, a empresa também terá que pedir desculpas e informar se está interessada em criar um plano de recuperação em relação a esse período. Já os historiadores que também estão envolvidos no caso têm até o dia 31 de novembro para apresentar teses já publicadas sobre o assunto, para que o Banco do Brasil fique ciente dos documentos, através do Ministério da Igualdade Racial.
A empresa ainda terá que apresentar medidas que irá adotar acerca do tema. Uma audiência pública também está prevista para acontecer no dia 18 sobre o assunto.
Em resposta ao Estadão, o banco afirmou que “o BB destaca – com veemência – que lamenta profundamente esse infeliz capítulo da história da humanidade e da nossa sociedade, com efeitos de um triste legado até os dias atuais”.