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Camaçarí / BA - 23 de Novembro de 2024
Publicado em 23/08/2022 22h45

Ciro fala sobre polarização e cita dados da fome em entrevista ao JN; "há pessoas e grupos políticos responsáveis por essa tragédia"

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Por: Aratu Online

Ciro fala sobre polarização e cita dados da fome em entrevista ao JN; "há pessoas e grupos políticos responsáveis por essa tragédia"

O candidato Ciro Gomes (PDT) decidiu falar sobre a polarização das Eleições 2022 durante sua entrevista ao Jornal Nacional (JN), da rede Globo, na noite desta terça-feira (23/8). O ex-ministro falou ainda sobre tributar grandes fortunas, de patrimônio igual ou superior a R$ 20 milhões, e citou ACM Neto (UB) como exemplo de bom governo.

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Para o político, agregando o tributos dessas grandes fortunas, seria possível fechar o orçamento com um auxílio maior as famílias necessitadas - garantindo uma renda mínima de R$ 1 mil a esse grupo. Segundo os cálculos dele, se cada super rico doar R$ 0,50 a cada R$ 100, esse imposto sustentaria 821 brasileiros.

A tática de discurso adotada por ele foi relembrar os dados de que mais 30 milhões de pessoas estão passando fome atualmente no Brasil. "Brasil vive a mais grave crise", disse o candidato. Sua proposta, conforme anunciou, é "um plano para os próximos 30 anos".

Sem citar culpados direto, ele indicou que os dois políticos a frente da pesquisa, Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), teriam responsabilidade no cenário atual. "Há pessoas e grupos políticos responsáveis por essa tragédia", cravou. 

Em toda a entrevista, Ciro falou sobre as duas principais apostas do pleito e se mostrou como uma alternativa a polarização, uma espécie de "terceira via". O candidato também foi uestionado sobre a falta de coligações em sua chapa, formada apenas pelo PDT.

Na resposta, Ciro declarou que um acordo com os partidos do "centrão" é "crise eterna". Como justificativa, alegou que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não se elegeu em nada após a presidência, Dilma Roussef (PT) e Collor de Melo (PT) foram cassados, Lula "foi preso" e Bolsonaro "está nisso ai".

O ex-ministro  apontou ainda que essa será uma "eleição de ideias" e que pretende "transformar a eleição não num voto pessoal, mas num plebiscito programado", que pretende fazer a cada seis meses.

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