Foram sepultados em clima de muita comoção os dois jovens vítimas da explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício no município de Maragogipe, no Recôncavo Baiano. João Vitor foi sepultado na terça-feira, 1º de julho, e Deivid Miguel foi enterrado nesta quarta-feira, dia 2. Ambos os sepultamentos ocorreram na cidade onde o acidente aconteceu.
O acidente aconteceu no dia 24 de junho, em uma localidade rural de Maragogipe. No momento da explosão, João Vitor e Deivid Miguel estavam dentro do imóvel que funcionava como uma fábrica clandestina de espadas, um tipo de artefato pirotécnico comum nas festas juninas da Bahia.
A explosão foi de grande proporção e deixou os dois jovens com queimaduras gravíssimas. Eles foram socorridos às pressas e transferidos para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, com o apoio de uma aeronave do Corpo de Bombeiros devido à gravidade das lesões.
Apesar de todos os esforços das equipes médicas, os jovens não resistiram aos ferimentos.
A Polícia Civil deve abrir inquérito para apurar as responsabilidades sobre o funcionamento da fábrica, que não possuía autorização legal para a produção de fogos. A perícia técnica também foi acionada para investigar as causas da explosão.
Moradores da região relataram que a produção de fogos de artifício de forma clandestina é uma prática antiga, muitas vezes sem nenhuma medida de segurança.
O caso traz à tona o perigo da produção e armazenamento irregular de explosivos, especialmente em períodos como o São João.
