Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Investigações apontam, que os dois irmãos foram presos por ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviaram mensagens com “alto teor de crueldade”. Os suspeitos chegaram a detalhar o que pretendiam fazer com os filhos do ministro e chegaram a dizer que poderiam metralhar e jogar uma granada no carro da família.
As investidas contra os suspeitos ocorreram entre abril e maio deste ano, por 11 dias, de forma ininterrupta. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os e-mails também citavam “comunismo”, “antipatriotismo” e planos de degolar os familiares do ministro.
A Polícia Federal (PF) conseguiu identificar os suspeitos, que foram presos nesta sexta-feira (31). O procurador-geral, Paulo Gonet, afirmou que a conduta dos irmãos era uma tentativa de “ restringir o livre exercício da função Judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8 de janeiro”. Gonet também afirmou que a permanência dos investigados em liberdade representa um risco para a permanência da ordem pública.