Foto: Eudes Benício/GOVBA
Em viagem institucional à Europa desde o último domingo (12), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) já retorna à Bahia neste final de semana e, em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (17), revelou que a equipe do governo estadual volta da Alemanha, último local visitado pelo grupo, com um calendário de lições técnicas para fortalecer os investimentos que o país tem na Bahia e alavancar novos caminhos.
Jerônimo esteve nos dois primeiros dias da missão na Holanda, depois seguiu para Bruxelas, na Bélgica, e finalmente, na quinta-feira (16), chegou à Alemanha. Nesta sexta, ele esteve na Casa do Comércio e da Indústria Alemã, acompanhado de representantes da Sudene, do BNDES e dos outros oito estados nordestinos, e terá ainda duas reuniões antes de retornar à Bahia.
“[Estamos] apresentando o potencial que o Nordeste, que o Brasil e que a Bahia tem nesse relacionamento de negócios com a Alemanha, em especial as energias renovadas. Foi aqui nesta Casa que Lula esteve em dezembro do ano passado, dialogando com o governo e com empresários alemães, mas deixou a mensagem muito clara: que o Brasil quer fazer o intercâmbio de tecnologias e matérias-primas, quando for o caso, mas em especial [quer] é vender à Alemanha produtos de alto valor agregado, não é só a gente exportar água, vento ou biomassa. Então, reunião muito boa, produtiva, saindo daqui com o calendário de lição técnica para que nossas equipes possam fortalecer os investimentos que a Alemanha já tem no Brasil e na Bahia, além dos novos caminhos”, disse o governador à Metropole.
A geração de energias renováveis é um dos assuntos primordiais da viagem do governador. Na entrevista, o governador relembrou que essa é uma pauta de continuidade dos governos Jaques Wagner e Rui Costa, que fizeram atlas de energias renováveis durante suas gestões - atualizado posteriormente no governo de Jerônimo, ao incluir o mapa do hidrogênio verde.
“Os empresários, o governo, quem quiser fazer investimento na Bahia conhece esse mapa, sabe do potencial. Está na mão novamente. [...] isso que está dizendo agora é a continuidade sem quebrar o circuito, atualizando, modernizando [...] o que nós estamos construindo é geração de emprego, de renda e que a gente não possa, via Europa, só vender matéria-prima, como foi na matriz passada, que a gente vendia o cacau pra comprar chocolate, vendia algodão pra comprar tecido, aqui não. Nós estamos e estaremos vendendo energia, mas acima de tudo, industrializando o país, o estado da Bahia garantindo um polo petroquímico com potencial de energia limpa”, afirmou.