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Prince Michael Jackson II, o filho do rei do pop conhecido como Bigi Jackson, processou a avó Katherine Jackson no intento de impedi-la de usar o patrimônio do cantor morto em 2009 para financiar a disputa legal em andamento contra John Branca e John McClain. O herdeiro argumenta que o espólio de Michael Jackson não será "beneficiado" ao ser usado para ajudar Katherine no processo, que incide sobre a venda do catálogo do artista por US$ 600 milhões para a Sony.
Tanto Bigi como Katherine eram contra a venda. Após o juiz decidir que o acordo poderia seguir em frente, o jovem de 22 anos e seus irmãos, Paris e Joseph, acataram a ação, enquanto a avó deles interpôs recurso — nesse processo, ela solicitou que o espólio de MJ pagasse as suas contas legais relativas à causa.
"É evidente que uma reversão na apelação seria uma possibilidade extrema. Dadas essas probabilidades, Bigi decidiu não desperdiçar recursos para participar de uma apelação. No entanto, Katherine decidiu recorrer da decisão deste tribunal. Essa decisão não beneficia os herdeiros", argumentam os advogados do rapaz.
Bigi, porém, não se opõe totalmente ao pedido da avó, porque "não se opõe a honorários e custos advocatícios razoáveis" pela objeção inicial dela ao acordo, visto que Katherine apresentou "evidências essenciais". Segundo ele, "o valor total para o julgamento pode ser alto" e questionou se "seriam necessários quatro advogados cobrando honorários de US$ 840 a US$ 1.400 por hora". Por isso, ele pediu para o tribunal definir "um valor justo e equitativo".
A petição de Katherine tem o efeito prático de exigir que Bigi e os irmãos paguem pela apelação dela. Ele, porém, considera injusto arcar com altos custos de um recurso que eles consideram, expressamente, não ser de seu interesse.